Aquele Verso
por Cleder
Zvonzik
Hoje revirei todos meus discos
Queria aquela canção!Ficaram todos ali; espalhados, avulsos pelo chão
A punho escritos
Revirei todos meus papéis
Queria aquele versoRevirei todos meus papéis
Desalinhadamente no profundo de mim imerso
Revirei todos meus livros
Queria aquele enredo
Revirei cada foto
Procurava um olhar sem medo
Um simples olhar... Sim, poesia!
De todo me revirei
De todo me revirei
De todo em todo me torci
Ao avesso do avesso completamente fiquei
Tantas eram as estrelas
Ao avesso do avesso completamente fiquei
Porque eu era um amante da música
E costumava contemplar o céu:Tantas eram as estrelas
Enredos
Segredos...
E tantos eram os desejos
E, distraído, caminhar pela nudeza plena de seus diamantes...
Qual manta tangível ausente de véu
Segredos...
E tantos eram os desejos
Porque eu era um amante da música!
E sim! costumava contemplar o céuE, distraído, caminhar pela nudeza plena de seus diamantes...
Qual manta tangível ausente de véu
Porque eu era um amante da música
Dono de um clandestino sorriso
E pisava o chão com os pés de um jovem!
Amante da música
Éramos todos amantes da música
Dono de um clandestino sorriso
E pisava o chão com os pés de um jovem!
Amante da música
Éramos todos amantes da música
Gostei! Uma mistura de soneto com versos livres. Percebi nesse poema um sentimento saudoso, uma certa tristeza. Em certas ocasiões nos sentimos assim, dias em que o presente não nos parece suficiente. Simples! Profundo!
ResponderExcluirCara, muito massa esse seu poema! Tem dias que são assim mesmo, a gente mexe em tudo, e nem sempre sabemos o que estamos realmente procurando. Nessa busca, às vezes acabamos descobrindo nas coisas o que antes nos passou despercebido, e muito do que revemos acaba assumindo um outro significado. Abs
ResponderExcluirPois eu sou amante da poesia.!
ResponderExcluirTudo a ver com música tb.
Amei, amei
Olá Cleder,
ResponderExcluirBonitas palavras. Também sou amante da música, dos livros, das palavras.
Por vezes reviramo-nos todos à procura...não da música, dos livros ou das palavras, mas do sentir!
Abraço